10 - Os Abras do grupo de Bourian (Burrinha) da Aldeia de Atouéta dançam Samba - Togo


     Nesta aldeia de agricutores, diz-se que "todos são Brasileiros". Seus ancestrais estavam "sob a proteção" (eram servos ou escravos) de Joaquim D'Almeida, um ex-escravo que voltou do Brasil em 1835 e, por sua vez, tornou-se um rico comerciante de escravos. As famílias locais se apegam e se identificam com a memória de D'Almeida, em um processo que poderia ser chamado de "parentesco simbólico". As fantasias dos Abras exibem as bandeiras brasileira e togolesa (segundo plano à direita). A máscara do vodun Mami Watà pode ser visto no fundo, à esquerda. 

Les Abras du groupe Bourian du village d’Atouéta dansent la samba – Togo.
Dans ce village de cultivateurs, on dit que « tous sont des Brésiliens ». Leurs ancêtres étaient « sous la protection » (étaient servants ou esclaves) de Joaquim D’Almeida, un ancien esclave revenu du Brésil en 1835 et devenu à son tour un riche négrier. Les familles locales s’attachent et s’identifient à la mémoire de D’Almeida, dans un processus qu’on pourrait appeler de « parenté symbolique ». Le costume des Abras arborent les drapeaux brésilien (au premier plan) et togolais (au fond à droite). Au fond à gauche, on distingue Mami Watà. 

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